sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Entre Aspas


" Todo mundo é uma estrela, e merece o direito de brilhar!"
                                                                                                                        Marilyn Monroe

Espaço Literário


14 º Prêmio Literário Escritor Universitário "Alceu Amoroso Lima"



O Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), em parceria com a Academia Brasileira de Letras (ABL), promove o 14º Prêmio Literário Escritor Universitário "Alceu Amoroso Lima" (Tristão de Ataíde) - Prêmio CIEE/ABL -, com o tema "Por que a literatura de Jorge Amado faz sucesso também na televisão?".

REGULAMENTO

1. Poderão participar deste concurso todos os estudantes de nível superior do Brasil regularmente matriculados, independentemente do curso e da série. 
2. O trabalho deverá ter no mínimo 2.800 e no máximo 4.200 caracteres, contando os espaços.
3. O trabalho deverá ser entregue ou enviado por correio para a sede do CIEE- SP (Rua Tabapuã, 540, 11º andar, CEP 04533-001, Itaím Bibi, São Paulo/SP).
4. Para efeito de inscrição, valerá a data da postagem ou da entrega documentada do trabalho na sede do CIEE-SP. Os trabalhos entregues ou postados fora do prazo serão automaticamente desconsiderados.
5. As inscrições são totalmente gratuitas e se encerrarão no dia 30 de novembro de 2012.
6. Os 3 (três) primeiros classificados receberão uma medalha e um diploma, além de um prêmio em dinheiro nos seguintes valores: 
1º lugar: R$ 6.000 (seis mil reais).
2º lugar: R$ 4.000 (quatro mil reais).
3º lugar: R$ 3.000 (três mil reais).
7. Os trabalhos inscritos e não classificados não serão devolvidos.
8. O CIEE poderá publicar os trabalhos premiados, independente da prévia autorização dos autores.
9. O julgamento dos trabalhos será feito por um juri constituído por três pessoas e presidido por um membro da ABL.
10. Não poderão participar estudantes que tenham sido premiados nos concursos anteriores promovidos pelo CIEE e pela ABL e estudantes que estejam envolvidos, direta ou indiretamente, com as entidades promotoras deste concurso.
11. A entrega dos prêmios aos 3 (três) primeiros classificados será realizada logo em seguida à escolha dos trabalhos, em solenidade no Petit Trianon, sede da ABL, no Rio de Janeiro (RJ), e os premiados terão direito a levar um acompanhante.


quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Papo Sério

                                Aonde está o requinte?





O post de hoje começa com um sintaxe da moda desde os primórdios dos anos 20 aonde as roupas ousadas e sensuais eram ícone da moda feminina, ressaltando consideravelmente as pernas e as costas. Os vestidos reinavam neste estilo inevitavelmente atraente aos olhos, para o deleite dos homens da época. Mas foi através de Gabrielle Bonheur Chanel (Coco Chanel) que a indústria da moda teve seu ícone fincado na memória da história da moda para sempre. Em uma época em que a sensualidade era a peça chave do guarda roupa feminino, Coco Chanel inovou confeccionando peças baseadas no guarda roupa masculino, acrescentando classe e um nível de requinte até então nunca antes alcançado ao vestuário feminino.  


Prosseguindo em nossa linha do tempo chegamos anos 30, com novamente a ascensão da sensualidade entre as mulheres, no entanto temos os seios como foco principal de exibição, e com isso a criação dos espartilhos e corpetes que delineavam como deveriam ser as estruturas femininas independente da massa corporal. As estampas geométrica também ganham seus destaques principalmente entre a moda praia, acompanhadas do estilo militar (resultado do incio da Segunda Guerra Mundial) que aparece com uma tendência muito forte de acessórios inusitados e modernos como boinas e óculos escuros.


Nos anos 40 temos uma moda mais comportada, valorizando novamente o colo da mulher (herança da década de 30), e alongando as mulheres com a utilização dos vestidos longuetes  acinturados. O estilo ainda se baseava agora de forma mais intensa no vestuário militar, que eram inspirados no modelo pós apocalíptico decorrente da guerra. Os tons eram em sua grande maioria foscos e escuros e lembravam a devastação do países dentre a guerra. 

 

Anos 50! Há os anos 50... o estilo Lady Lake vem para encantar os gostos de todas as mulheres trazendo de volta a sensualidade, feminilidade e delicadeza que todas as mulheres deveriam ter. Os anos 50 foram os anos das estrelas, de onde decorreram as mulheres até hoje mais graciosas e influenciáveis do mundo. Tais como Audrey Hepburn, Marilyn Monroe e Grace Kelly. Essas mulheres de  presença e atitude forte demarcaram o lugar das mulheres no topo da sociedade. E suas atitudes e feitos tanto no mundo da moda quanto em assuntos políticos e sociais tem reflexos até nos dias de hoje. 

Audrey Hepburn



Grace Kelly 


Marilyn Monroe

Diante de todos os expostos, seja na sensualidade de Marilyn Monroe, na atitude de Audrey Hepburn, ou na geniosidade de Coco Chanel, é fato de que a moda já foi instrumento de personalidade e assinatura de muitas pessoas. É degradando fazer uma analise do momento atual e perceber que para tantos, para não dizer a grande maioria a moda se tornou um acessório caro e desnecessário. Pergunto aonde se encontra o requinte, a delicadeza, a sensualidade moderada e toda a luxúria do enredo da indústria da moda. Será que a sociedade se tornou tão descartável e tão precoce, a ponto de esquecer que a moda conta mais do que cortes e alinhamentos de tecidos. Ela acompanhou e revolucionou a história da humanidade, por diversas vezes, caindo no esquecimento, como todos os grandes ícones mundiais, que em algum momento se tornaram perda de tempo, ou algo demasiadamente velho para se recordar.




segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Indicações




Entre Aspas


" Seja a mudança que você quer ver no mundo!"
                                                                                               Mahatma Gandhi.

Papo Sério



Recortes de revista, lápis coloridos, adesivos e papéis com cheirinho de morango. Foi sentada em uma mesa  cor de rosa idealizando em desenhos como o mundo deveria ser que eu passei uma grande parte da minha infância. Naquela época nada era impossível, nada poderia custar caro, e nenhum sonho era grande o bastante de tal modo que eu não pudesse o alcançar. Eu era a dona do meu destino, e por menor que fosse, ao meu ponto de vista eu poderia sair e ganhar o mundo com inteligência e simpatia, mostrando a cada um o   como é grande o seu valor. Tudo isso sempre pareceu ter muito sentido para mim, até que eu cresci. E percebi o quanto as pessoas mudaram, como o mundo está rápido e descartável, como os sonhos foram de lista de prioridades para lista de delírios. Eu gostaria de saber em que momento permiti que tirassem o meu "eu" de mim mesma, em que momento aprendi a sorrir sem ter vontade, em que momento comecei a sentir vergonha de mostrar quem realmente posso e quero ser. Gostaria de saber quando me anulei em frente ao espelho, para poder enxergar através de uma vitrine. E o pior, aceitando e querendo cada vez mais tudo isso. Hoje eu vejo crianças correndo por aí, se achando donas de si próprias, crianças adultas demais para aproveitar a melhor fase da vida. É irônico como passamos grande parte da infância querendo ser adultos, e o resto da vida desejando retroceder a essa decisão. Eu gostaria de poder restaurar em cada pessoa que vejo passar por mim a vontade de viver, de sorrir. Gostaria que cada um se liberta-se de suas inibições e mostrasse ao mundo o que os motiva, além de papel sobre papel.
Não é possível que o dinheiro tenha comprado a tudo e a todos, deve haver um propósito maior para se viver. Eu espero um dia descobrir, e espero que quando descobrir não esteja velha demais para poder acreditar.